14/10/2008

bancarrota


Eu sei que tinha prometido que não iria falar das coisas más, das coisas que me atormentam e me roubam o sono. Mas se não o fizer, vou ausentar-me novamente deste espaço.
A crise que anda por aí, que ataca países, que ameaça a falência de inúmeras empresas, que lança milhares de pessoas no desemprego e destabiliza as bolsas, bateu à minha porta. Entrou sem pedir licença, assaltou a minha carteira e as minhas contas bancárias e deixou-me à beira do desespero, tentando inventar dinheiro, soluções. O pior é que nem uma coisa nem outra aparecem.
E penso todos os dias que nunca estive tão tesa, penso que não sou aumentada há mais de 10 anos e procuro desesperada um part-time milagroso que possa exercer em casa, permitindo-me continuar a acompanhar a minha filha. Será pedir muito, caraças?
Estou a chegar à bancarrota.
Desculpem, mas eu tenho que o dizer: caralho foda esta merda toda.

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