14/10/2008

o meu melhor amigo

Já pouco me importa o que as pessoas pensam de mim.
Os meus pais fartaram-se de me criticar quando o Freud foi viver lá para casa, tinha 3 meses. Tás cansada de estar bem, os cães são para estar na rua, cagam e mijam em todo o lado, blá blá blá.
O certo é que ao princípio me sentia constrangida de os convidar para irem lá a casa.
Quem realmente gosta de animais acaba por se afeiçoar a eles, mais do que a certas pessoas. Por muitas razões. Pela lealdade, pelo carinho, pelo adivinhar de sentimentos. O Freud é um caniche maluco que se tornou o meu melhor amigo. Chora quando eu choro, deita-se no meu colo quando estou triste, pula quando estou contente. E de manhã lambe-me os pés para eu acordar.
Contrariando os receios dos meus pais não faz cócó nem xixi em casa (na minha) e por ali anda, com liberdade total para se sentar nos sofás, dormir aos meus pés ou aconchegar-se nas nossas pernas quando tem frio.
Ele é o meu melhor amigo.
O que os outros pensam... não me importa.



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