24/10/2008

sublimada

Não importa dizer qual foi o filme, a questão não é essa. A questão é podermos chorar com as dores dos outros e no processo esquecermos as nossas. Rir também, claro. E depois lembrarmo-nos que é uma indústria poderosa precisamente porque lida com as nossas emoções. Uma fábrica de sonhos.
Vi o filme. Não importa qual foi. E no final, veio aquela sensação quase dolorosa que se anuncia nas mãos, aquele início de pranto que não entristece, a tristeza veio antes, mas que liberta.
Podia, e devia, diriam alguns, mudar muitas coisas em mim, mas esta não; esta possibilidade de libertar tensão através de uma dor sublime.

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