18/11/2008

aquilo sem nome

Estou pertinho de chegar à triste conclusão de que gosto mais de ter um gato do que gosto do gato em si mesmo.
Quer dizer, acho piada a vê-lo brincar, gosto quando se vem sentar no meu colo, que se enrole nas minhas pernas, que chame pela minha filha quando ela não está.
Mas não sei... não sinto aquela coisa. Aquilo. A que a gente nem dá nome porque está para lá disso. Aquilo que também se pode sentir pelos animais, eu sei, porque já senti. Mas pelo Hugo não. Ou ainda não.

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