07/11/2008

cais das colunas

Quando arranjei trabalho do lado norte do rio, não sabia que seria tão diferente. Mas foi. E para mitigar a saudade do lado sul, à hora do almoço descia à baixa, comprava qualquer coisa para comer e ia piquenequear para junto do rio, no cais das colunas.
Uns anos depois, já eu me ía habituando à frieza e à distância, as colunas desapareceram. O cais ficou mais frio, o rio mais desamparado.
Há umas semanas, as colunas voltaram. Mas o rio também se ressentiu com a ausência. Ou pelo menos é o que me parece.

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